Eficiência

Teoricamente, o motor Stirling é a máquina térmica mais eficiente possível. Alguns protótipos construídos conseguiram chegar a índices de 45%, superando facilmente os motores a gasolina, diesel e as máquinas a vapor (eficiência entre 20% e 30%). Por esta razão a sua utilização para produção de energia é mais vantajosa.

Conforme já exposto, a eficiência do ciclo Stirling depende muito da pressão
de trabalho e principalmente das temperaturas. A pressão e a temperatura são factores
limitantes na construção do motor. De facto, a construção de um motor que trabalha
com pressões internas elevadas e com trocadores de calor exige atenção à vedação e
à resistência mecânica, assim como a utilização de materiais especiais o que encarece o motor. Devido a estas limitações não esperamos atingir valores de rendimento muito altos, mas ainda assim

Podemos descobrir a sua eficiência com base na equação:



Rendimento=Trabalho realizado/Energia Total

Ou (incluindo a transformação para energia eléctrica)

Rendimento=Energia útil/Energia total


No entanto através do ciclo Carnot sabemos que o rendimento máximo de qualquer motor térmico é dada pela expressão




Eficiência teórica= 1- ( Temperatura Fria/Temperatura Quente)



Sabendo isto a nossa eficiência irá ser influenciada, então o valor final será



Rendimento final= Rendimento/Eficiência



Sabendo a energia calorífica dada ao motor, e sabendo a temperatura do cilindro quente e do cilindro frio, podemos calcular facilmente o rendimento do nosso protótipo.